Você ainda não mudou sua postura profissional? O que lhe falta?
Quando criei este blog fiz uma primeira publicação denominada      características do professor  de matemática sendo que a matéria também se estendia às demais disciplinas . Já passaram-se três  anos da postagem e ainda podemos notar a continuidade de uma  prática profissional antiga, perversa que exclui o aluno e o coloca à margem do processo ensino-aprendizagem, mutilando sua cidadania.
Algumas cionsiderações, mínimas porém eficientes, sobre a educação, que todo profissional da educação precisa saber são destacadas na legislação nacional a saber:
1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988, Capítulo III, seção I:
 Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,, será promovida e incentivada com colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art, 206. O ensino será ministrado com base nos seguinte príncípios:
I - igualdade de condições para o acesso e  permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
2. ECA 8069/90 - LIVRO I, Título II, Capítulo IV:
Art. 53. A criança e o adoslescente tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
3. LDB 9394/96

4. PCNS - Introdutório - Objetivos do Ensino Fundamental
Ao concluir o ensino fundamental os alunos deverão se capazes de:
* compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
* posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
* desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, e inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.

Como vimos, em apenas quatro livros citados selecionando algumas informações contidas já é possível perceber que não é só o aluno, o pai ou a escola que exige mudanças na atuação do educador mas toda uma sociedade que ao longo do tempos experimentou o massacre intelectual de crianças e jovens por isso propôs mudanças  radicais para combater essas injustiças criando esses  documentos valiosos.
 Não pode-se exigir do jovem aquilo que ele não vivencia. E não basta que uma maioria da equipe escolar pratique boas atitudes porque se um falhar na sua missão, o trabalho sofre descontinuidade. Faz-se necessário que o profissional da educação esteja munido dessas leituras para se convencer do seu papel. Esses quatro documentos  são as suas primeiras armas na luta por uma educação de qualidade. Virão outras como os periódicos sobre educação, capacitações sobre novas metodologias e a principal delas: o contato mais próximo, o diálogo a demonstração de que está interessado que o jovem aprenda, o total desprendimento do status social  para que o aluno perceba o quanto o educador sabe e o quanto ele, aluno, pode se extrair e usar como boa referência para construção da própria  identidade.

Docente apresenta tese sobre comportamento antiético nas publicações

29/07/2011 18:02

Publicar o maior número de artigos científicos em tempo hábil. Eis a difícil tarefa que muitos estudantes e professores se dispõem a fazer durante sua vida acadêmica. No entanto, há quem acredite que quantidade não signifique qualidade. É o que afirma o professor Dr. Jesusmar Ximenes Andrade, em sua tese de doutorado intitulada de "Má conduta na pesquisa em Ciências Contábeis".

Segundo o docente, que faz parte do Departamento de Ciências Contábeis da UFPI, os órgãos de fomento à pesquisa deveriam reformular os seus critérios de análise, proporcionando maiores condições para os demais pesquisadores. Assim, o critério quantitativo acaba sobressaindo aos demais, em especial a qualidade.

"Cerca de 18 comportamentos de má conduta foram detectados, dos quais os mais frequentes são o uso indevido da bibliografia, além da inclusão de co-autores que não participaram efetivamente do processo da pesquisa", relata Jesusmar Ximenes ao comentar que a inserção de várias citações dá maior credibilidade ao trabalho.

De acordo com o professor, tal busca por um maior número de publicações científicas talvez seja creditada à busca do Governo Federal em inserir o país no ranking dos principais polos de pesquisa do mundo. "Por consequência, quanto menos o professor publicar, menos chances ele vai ter de ser reconhecido", ressalta Jesusmar.

O trabalho foi fruto do doutorado do professor na Universidade de São Paulo (USP), na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). No decorrer da pesquisa foram aplicados 85 questionários, respondidos pelos participantes do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, realizado em 2009.

Para o pesquisador, a maior contribuição do trabalho se deve à repercussão nos meios de comunicação de referência no país, bem como a reflexão entre os membros da academia. "Com isso, espero que as próprias instituições de fomento atentem para essas causas e consequentemente modifiquem as suas formas de avaliação, melhorando os critérios aplicados", argumenta o professor.

Disponível em http://www.ufpi.br/noticia.php?id=19515